Filosofia Moderna: dúvida metódica e rompimento com a religião
A Filosofia Moderna tem uma certidão de nascimento: a publicação da obra Discurso sobre o Método em 1637, do filósofo francês René Descartes. O mundo ocidental dava sinais de profundas mudanças com o Renascimento reagindo à forte influência da Igreja no mundo intelectual e político. Mas será a partir de Descartes que a Era Moderna inaugura o modo racional e metódico de fazer filosofia, inspirado no método cartesiano, que viria mais tarde influenciar o método científico.
Nesse período, descobertas científicas e transformações políticas na Europa irão inspirar pensadores como Rousseau, Thomas Hobbes, John Locke, David Hume e Immanuel Kant, sempre baseados na forma racional e metódica que marcou a Filosofia Moderna. O iluminismo foi um dos movimentos mais marcantes desse período, seus integrantes acreditavam na disseminação do conhecimento e no enaltecimento da razão. Duas correntes filosóficas importantes da Era Moderna foram o Racionalismo e o Empirismo. Essas correntes de pensamento eram conflitantes entre si.
O racionalismo tinha como principais representantes René Descartes, Baruch Espinosa e Leibniz. Pare eles, a razão, sozinha, quando guiada de forma criteriosa e metódica, poderia guiar o homem de forma segura. Esses filósofos desconfiavam da realidade concreta, que poderia ser ilusória. Os empiristas, por sua vez, afirmavam que a realidade concreta ou empírica nos apresentaria a única forma possível de interpretar corretamente o mundo. Fazem parte do Empirismo os filósofos David Hume, John Locke e Francis Bacon.
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