A parábola indígena dos dois lobos é uma história atribuída à tradição dos nativos americanos, especialmente aos Cherokees. Um velho sábio Cherokee sentou-se ao redor da fogueira com seu neto e lhe disse:
— Meu filho, dentro de cada um de nós há uma batalha acontecendo. É uma luta entre dois lobos.
O primeiro lobo representa a raiva, a inveja, o ciúme, a ganância, o ego, a arrogância e o medo. Ele se alimenta de ressentimentos e dor.
O segundo lobo é a bondade, o amor, a compaixão, a generosidade, a alegria e a paz. Ele cresce com a esperança e com a verdade.
O menino olhou atentamente para o avô e perguntou:
— E qual lobo vence no final?
O velho Cherokee sorriu e respondeu:
— Aquele que você alimentar.
Essa parábola nos ensina que nossas emoções e pensamentos moldam nosso destino. Se cultivarmos sentimentos negativos, eles crescerão e nos dominarão. Mas, se escolhermos nutrir o amor e a paz, seremos guiados por eles.
A parábola dos dois lobos também simboliza nossas escolhas diárias. Essa perspectiva se alinha com a reflexão do antigo filósofo grego Aristóteles: “Somos aquilo que fazemos repetidamente”.
