As rotinas criativas dos grandes pensadores
As rotinas de trabalho dos grandes pensadores sempre foram alvo de curiosidade. Alguns acreditam que imitar as “rotinas criativas” dos filósofos, artistas ou cientistas pode estimular a criatividade, porém, se você analisar os gráficos abaixo — publicados originalmente pelo Infowetrust e adaptados pelo Trampos.co — verá que dificilmente uma rotina será igual à outra.
Cada pensador desenvolveu uma rotina pessoal, de acordo com suas preferências, gostos e limitações. E todos eles pareciam possuir alguma dose de autoconhecimento que se expressava em suas rotinas. No final das contas, rotinas diárias são muito particulares.
Mesmo assim, vale a pena conhecer as rotinas das grandes personalidades, pois alguns pontos em comum podem ser encontrados, como o ato de caminhar.
Caminhar é preciso
Alguns produziam melhor à noite, enquanto outros preferiam realizar tarefas complexas de manhã, deixando os afazeres menos criativos para o resto do dia. Uns preferiam ler ao acordar e outros preferiam ler antes de dormir.
Porém, caminhar parece ser algo frequente nas grandes personalidades: Darwin, Nietzsche, Schopenhauer, Beethoven, Freud e Kant costumavam caminhar religiosamente. Caminhadas e exercícios físicos surgem com frequência nos gráficos abaixo.
A vida moderna dificulta as rotinas criativas?
As personalidades citadas viveram em uma época diferente da nossa. Atualmente, todos devem se adequar à rotina geral da modernidade: trânsito, horário comercial, filas e aborrecimentos diários nas grandes cidades. Tudo isso nos impede de estabelecer uma rotina personalizada e adequada.
De qualquer forma, as rotinas criativas são possíveis de serem desenvolvidas. Isso irá depender do tipo de trabalho, da disponibilidade de horário e, principalmente, da motivação para manter uma rotina.
Autor: Alfredo Carneiro – Graduado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia e Existência pela Universidade Católica de Brasília.