Seleção de textos sobre conceitos do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900). Nietzsche é considerado um dos filósofos mais influentes da atualidade; seu estilo é enigmático e poético, buscando fugir da estrutura rígida e argumentativa da filosofia tradicional. Influenciou vários pensadores como Sigmund Freud, Albert Camus, Foucault e outros.
Sobre a decadência humana
Para Nietzsche, a vida é “vontade de potência”: o desejo de viver de forma plena, autêntica e vigorosa. Por isso o filósofo considerava a perspectiva dos gregos antigos mais próxima de uma vida plena e carregada de significados, pois mesclavam a realidade ao mito; a existência aos mais profundos anseios da humanidade.
>> Clique aqui para ler o texto completo.
Apolíneo e Dionisíaco
Nietzsche afirma que o ser humano tem duas dimensões: a apolínea e a dionisíaca. A dimensão apolínea são as funções racionais voltadas para a criação de representações práticas, estéticas e realistas. A dimensão dionisíaca, por sua vez, cria representações sem compromisso com a realidade através da imaginação e dos mitos. O desequilíbrio entre essas dimensões causa o enfraquecimento do homem.
>> Clique aqui para ler o texto completo
Socialismo e capitalismo
Nietzsche fez comentários pejorativos acerca das ideias socialistas e foi um crítico das influências americanas que já se faziam presentes na Europa de seu tempo.
O filósofo não acredita no Estado, na política ou na democracia; seu ideal filosófico é a superação do homem — o “além do homem” ou super-homem — considerado por alguns como ideal utópico.
Clique aqui para ler o texto completo.
Vontade de verdade e vontade de potência
A vontade de potência é um dos conceitos centrais da filosofia de Nietzsche. É através dele que o pensador alemão irá construir sua crítica tanto à filosofia ocidental realizada após Sócrates quanto ao cristianismo. No entanto, para entender a vontade de potência é necessário compreender seu conceito oposto: a vontade de verdade.
>> Leia aqui o texto completo.
O Eterno Devir: “Viva o melhor possível e, só então,morra”
Nietzsche nos pergunta se a vida que vivemos é a vida que escolheríamos viver eternamente. Chamou esta ideia de “eterno devir”. Zaratustra, o personagem de sua obra prima, condena a mediocridade e exorta as pessoas a serem melhores do que são; a se descobrirem e se excederem. Este trecho do livro A Cura de Schopenhauer, de Irvin D. Yalom aborda esta ideia.
>> Leia aqui o texto completo.
Nietzsche e os filósofos pré-socráticos
Nietzsche considerava os pré-socráticos os verdadeiros filósofos, pois não separavam o homem da natureza. Eles produziram uma filosofia carregada de razão e imaginação, voltada para a vida e seu dinamismo, para a descoberta dos fundamentos do mundo através da contemplação e apreciação da natureza.
>> Clique aqui para ler o texto completo.
“Deus está morto!”
A frase “Deus está morto” é muitas vezes entendida como mera provocação ao cristianismo, contudo, é uma conclusão baseada na investigação da cultura ocidental desde a Grécia Antiga até a Era Moderna. Representa, em uma frase, e decadência filosófica, cultural e religiosa da modernidade.
>> Clique aqui para ler o texto completo.
Autor: Alfredo Carneiro – Graduado em Filosofia e pós-graduado em Filosofia e Existência pela Universidade Católica de Brasília.