Filosofia Moderna
A Filosofia Moderna tem uma certidão de nascimento: a publicação da obra Discurso sobre o Método em 1657, pelo filósofo francês René Descartes. O mundo ocidental já dava sinais de profundas mudanças com o Renascimento, resistindo à influência da Igreja, mas será a partir de Descartes que a Era Moderna irá consolidar a forma racional e científica de pensar, inspirada no método cartesiano. A partir de então, profundas mudanças políticas e científicas na Europa irão inspirar filósofos notáveis como Rousseau, Locke, David Hume e Immanuel Kant — sempre baseados no estilo racional e metódico que marcou a Filosofia Moderna.
O Iluminismo, também conhecido como “Século das Luzes“, foi um movimento cultural, intelectual e filosófico que emergiu na Europa durante o século XVIII. Os pensadores Iluministas acreditavam que apenas a razão poderia superar nossos maiores desafios e organizar a sociedade de forma justa e próspera. Além disso, o iluminismo representou uma reação contra a autoridade da Igreja e do poder absoluto dos reis. Ainda que a influência de pensadores de vários países europeus
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A história da filosofia ocidental possui características que se modificaram no decorrer dos séculos. Essas mudanças de objetivo não ocorreram por acaso, mas foram o resultado do confronto de ideias e das transformações nas sociedades, que estão sempre apresentando novos desafios aos filósofos. As respostas dos pensadores a esses desafios representam a aventura do pensamento humano ao longo dos séculos. Ouça este post: Afinal, onde surgiu a filosofia? A filosofia surgiu na Grécia, ou
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Frases de Grandes Pensadores é uma galeria de imagens com os pensamentos dos filósofos mais influentes da história. Cada imagem contém a frase, o autor e o nome da obra de origem, garantindo a autenticidade e facilitando a pesquisa. Frases não substituem a leitura das obras dos próprios filósofos, pois são isoladas e descontextualizadas; podem levar à interpretação equivocada. Contudo, não devem ser subestimadas, visto que desenvolvem o interesse e a curiosidade. É nesse sentido
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Panteísmo é uma perspectiva filosófica que afirma que Deus e a natureza são uma só coisa. Tudo o que existe seria desdobramento de um mesmo Ser; modos de existência de uma única substância, não criação ex nihilo (“do nada”). O termo foi cunhado no século XVIII pelo historiador Jacques de la Faye, mas entrou para a história da filosofia por ser a perspectiva filosófica de Baruch Espinosa, que criou o termo Deus sive Natura (“Deus, ou seja, a Natureza”). O
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O filósofo italiano Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) foi um escritor objetivo. Não lhe interessava criar uma filosofia política para um mundo ideal, como fez Platão em sua obra A República. Escreveu sobre o mundo como ele é, não como deveria ser; sobre como o homem se comporta, não como deveria se comportar. Para Maquiavel, a forma como a humanidade conduz assuntos políticos é reflexo de uma natureza humana violenta, cruel e traiçoeira. E o poder, mais do
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A principal obra de Michel de Montaigne (1533-1592), Os Ensaios, foi publicada em 1580. Nessa época, a Igreja exercia censura sobre todos os livros a serem publicados. Sendo Montaigne um nobre francês envolvido com política, submeteu espontaneamente seu livro aos censores da Igreja. Montaigne se dizia cristão, mas adotava o relativismo cultural e fez, em sua obra, várias críticas aos costumes cristãos, algumas muito severas. No entanto, entre um parágrafo e outro, afirmava coisas
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René Descartes (1596- 1650) nasceu com o estigma da fragilidade. Sua mãe morreu de tuberculose poucos dias após o nascimento dele. Os médicos disseram a seu pai que o garoto também estava destinado a uma sepultura precoce, porque herdara a pálida compleição e a tosse de sua mãe. O pai, funcionário, público em Poitiers, entregou-o à guarda de uma ama que o afastava dos jogos e brinquedos das outras crianças da aldeia. Como resultado desse excesso de cuidados, cresceu com um
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Da tradição empirista britânica dos séculos XVII e XVIII, David Hume é com certeza o mais influente dos filósofos. Suas ideias exerceram uma força atrativa enorme na filosofia contemporânea. David Hume nasceu em Edinburgo, Escócia, em 1711 e lá também morreu em 1776. Desde cedo, manifestou interesse pela literatura e pela filosofia, embora sua família o destinasse à carreira jurídica. Aos 23 anos, Hume vai para a França, com a intenção de perseguir uma carreira literária. Lá,
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Georg Wilhelm Friedrich Hegel descendia de uma linhagem de funcionários públicos. Na Alemanha, o funcionário público era um civil cujo senso de iniciativa e instinto de liberdade fora paralisado pelo vírus da burocracia. O pai de Hegel guardava os relatórios das finanças de Württemberg. O emblema de sua família era a rotina oficial. Nascido no dia 27 de agosto de 1770, Hegel foi mandado para a escola latina e depois para o seminário teológico em Tübingen. Revelou-se, contudo, um
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John Locke nasceu em 1632, em Wrington, Inglaterra, e morreu em 1704, em High Laver, também na Inglaterra. Estudou em Oxford, onde teve contato pela primeira vez com a filosofia cartesiana, que lhe despertou grande interesse como alternativa mais adequada ao escolasticismo que ainda predominava no ensino filosófico da época. Estudou medicina, dedicando-se à experimentação e travando conhecimento com alguns dos cientistas mais brilhantes da época. Ainda em Oxford, tornou-se médico
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Gottfried Wilhelm Leibniz (1646 – 1716) foi um “homem universal”: grande matemático, divide com Isaac Newton o título de inventor do cálculo; manteve uma correspondência ativa com os maiores intelectuais de sua época, discutindo assuntos filosóficos e científicos; desenvolveu o projeto de criação de uma lógica simbólica que antecipou algumas ideias-chave da lógica moderna, que só seriam plenamente desdobradas dois séculos mais tarde; teve uma atuação política
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Baruch Espinosa (ou Bento de Espinosa) nasceu em 1632 em Amsterdã, na Holanda, de uma família de judeus portugueses que buscavam refúgio da perseguição religiosa na Península Ibérica. Preparou-se para ser rabino, porém, suas ideias o levaram à excomunhão em 1656. Expulso da comunidade judaica, leva uma vida independente, aprofundando seus estudos em filosofia – em especial do racionalismo de Descartes – e humanismo clássico. Publica em vida apenas duas obras, os Princípios
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