Filosofia Medieval
A Filosofia Medieval foi desenvolvida principalmente — mas não exclusivamente — na Europa durante a Idade Média (séculos V ao XV). A característica fundamental da Filosofia Medieval é a experiência humana fundamentada na existência do sagrado. Essa perspectiva ficou conhecida como Quaestio Dei (Questão de Deus), que é a busca racional pela verdade que não se contradiz pela fé.
A navalha de Ockham é um raciocínio lógico que se baseia na premissa de que, dentre várias possibilidades para explicar um fenômeno, a mais simples é a mais provável. Em outras palavras: quando há muitas hipóteses, deve-se escolher aquela que requer o menor número de pressupostos. Por isso é conhecido também como princípio da economia. O princípio foi proposto pelo filósofo e teólogo inglês Guilherme de Ockham (1288–1347), da Escolástica, no século XIV. É, portanto, um
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A história da filosofia ocidental possui características que se modificaram no decorrer dos séculos. Essas mudanças de objetivo não ocorreram por acaso, mas foram o resultado do confronto de ideias e das transformações nas sociedades, que estão sempre apresentando novos desafios aos filósofos. As respostas dos pensadores a esses desafios representam a aventura do pensamento humano ao longo dos séculos. Ouça este post: Afinal, onde surgiu a filosofia? A filosofia surgiu na Grécia, ou
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Memento mori é uma expressão latina que pode ser traduzida como “lembra-te que morrerás”. A origem da expressão remonta ao início do cristianismo, contudo, seus fundamentos filosóficos têm origem no estoicismo, corrente de pensamento que tornou-se popular durante o Império Romano até o ano 529, quando o imperador Justiniano ordenou o fechamento de todas as escolas filosóficas visando a unificação do império através da religião cristã. A origem da expressão estaria
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O Paradoxo da Onipotência é um argumento que contesta a onipotência de um ser divino. Surgiu na Era Medieval e foi abordado por Tomás de Aquino (1225-1274). Sua forma popular mais conhecida é: “Pode Deus criar uma pedra que não consegue carregar?”. Caso sim, então não é mais onipotente; caso não, nunca foi onipotente. Qualquer que seja a resposta, a conclusão ataca um dos pilares das religiões monoteístas: a ideia de que Deus é onipotente, onisciente e
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A Filosofia Medieval foi desenvolvida principalmente — mas não exclusivamente — na Europa durante a Idade Média (séculos V ao XV). Nesse período, iniciado após a queda do Império Romano, ocorreu a consolidação do cristianismo e do poder da Igreja. Por isso, uma das características fundamentais da filosofia medieval é a tentativa de conciliação da razão grega com a fé cristã. Essa perspectiva ficou conhecida como Quaestio Dei (Questão de Deus), que é a busca racional pela
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A natureza humana é um típico problema filosófico. A história da filosofia está permeada de propostas acerca deste tema. Muitos filósofos, educadores, intelectuais e governos baseiam suas obras e projetos em torno de uma determinada ideia sobre o que é o homem. O próprio senso comum tem uma certa ideia sobre isso, que varia de acordo com a região do mundo, cultura, religião e momento histórico. Sem uma ideia unívoca sobre o homem, estaremos sempre elaborando teorias, políticas e
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Immanuel Kant (1724-1804) é possivelmente um dos pensadores mais importantes da história da filosofia ocidental. Kant conseguiu unir duas correntes filosóficas antagônicas, o racionalismo e o empirismo, e promoveu a “revolução copernicana na filosofia” que colocou o sujeito como participante ativo do conhecimento e não meramente sujeito passivo ou tábula rasa receptora dos sentidos. Sua obra representa também uma ruptura com o influente pensamento da tradição medieval, uma
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Santo Agostinho (354-430) é um filósofo que representa não apenas o espírito de uma época, marcada pela integração entre fé e razão, mas é também um pensador influenciado pelo confronto inquieto de um homem com sua humanidade. Agostinho traz em si o impulso da busca sincera, da mente inquieta e, como ocorre com a maioria dos filósofos que confrontam-se com a existência, com uma trajetória de buscas, desilusões e constante investigação. É o filósofo que simbolizou o
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O termo metafísica surgiu quando o filósofo grego Andrônico de Rodes, no século I a.C, organizou quatorze manuscritos de Aristóteles que tratavam de temas que estariam “além da realidade física”. Curiosamente, Andrônico teria dado esse nome pois esses manuscritos foram posicionados após as obras em que Aristóteles tratava sobre Física. Assim, metafísica seriam os textos que estariam “depois da física”. Assista nossa videoaula sobre Metafísica em
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