Filosofia Contemporânea
A Filosofia Contemporânea surge a partir do final do século XVIII. Tem como marco a Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto os séculos XVIII, XIX e XX. A chamada “Filosofia pós-moderna” foi incorporada à Filosofia Contemporânea, reunindo os pensadores das últimas décadas. Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela Revolução Industrial Inglesa, que tem início em meados do seculo XVIII. Com isso, torna-se visível a exploração do trabalho humano ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço tecnológico e científico.
A religiosidade era entendida pelos filósofos antigos como um tipo de maravilhamento diante do mistério da realidade. Iluministas como Rousseau e Voltaire acreditavam que o homem possui religiosidade natural de bases racionais. A religiosidade, para muitos filósofos, pertence à natureza humana e, como conceito filosófico, independe de qualquer religião. Ainda que religiosos não façam distinção entre religião e religiosidade — e acreditem que só há religiosidade dentro da
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A frase “Deus está morto”, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), é muitas vezes entendida como mera provocação ao cristianismo. Contudo, essa é uma interpretação reducionista. A frase representa uma crítica ampla baseada na investigação da cultura ocidental desde a Grécia Antiga até a Era Moderna. Resume a decadência filosófica, cultural e religiosa da modernidade. Ouça esse post: A “morte de Deus” surge pela primeira vez na obra A
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A Arte de Escrever é uma seleção de textos da obra Escritos Filosóficos Menores (Parerga e Paralipomena), do filósofo Arthur Schopenhauer (1788 – 1860), publicado em formato de bolso no Brasil pela editora L&PM Pocket. Os textos selecionados para essa publicação foram: Sobre a erudição e os eruditosPensar por si mesmoSobre a escrita e o estiloSobre a leitura e os livrosSobre a linguagem e as palavras Com seu estilo ácido e direto, Schopenhauer declara: de nada adianta ler sem
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O filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) é considerado um dos pensadores mais polêmicos e criativos da filosofia contemporânea. Buscou romper com a tradição rígida e argumentativa da filosofia tradicional, mesclando suas ideias com poesia e ambiguidade de forma proposital. Ele mesmo se considerava um mestre nas palavras, e afirmava dizer com uma frase aquilo que muitos filósofos não conseguiam dizer com um livro. Influenciou Sigmund Freud, que viu em suas
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Para Arthur Schopenhauer (1788-1860), uma força poderosa domina o homem. Essa força é a vontade irracional de viver e persistir, sendo a razão apenas marionete dessa vontade. A razão, tão venerada pelos filósofos, para Schopenhauer é apenas um “livro caixa” que registra entradas e saídas de informações. Ela tem utilidade, mas é superestimada. A razão cura doenças, constrói cidades e máquinas, mas é a vontade que lança as bombas e declara as guerras. A vontade
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A mitologia grega foi registrada pelo poeta Homero, nas obras Ilíada e Odisseia, e por Hesíodo, na Teogonia. Homero compilou séculos de tradição oral da Grécia Antiga, sendo o próprio poeta personagem misterioso. Hesíodo, por sua vez, é autor dos poemas que narram o nascimento dos deuses. O mito era a forma de interpretação da realidade não apenas dos gregos, mas de todos os povos antigos. Os mitos foram as primeiras tentativas da humanidade de compreender o
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A Filosofia da Linguagem é o ramo da Filosofia que investiga as relações entre mundo, pensamento e linguagem. O sentido das palavras, desde os primeiros pensadores, sempre ocupou um papel importante nas reflexões filosóficas. Contudo, foi somente a partir do século XX que a Filosofia passou a considerar a linguagem como uma investigação filosófica fundamental. Se antes ela era secundária, servindo como base para as reflexões, a partir da Era Contemporânea ela tornou-se o tema
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A Antropologia da Religião, em suas fases iniciais, dedicou-se ao estudo da mitologia dos “povos primitivos”. Este inicio se deu através do ponto de vista do “homem civilizado”, que entendia a si mesmo como integrante de uma cultura mais evoluída — estando os demais povos em estado de infantilidade cultural e espiritual. A própria designação “primitivo” já indicava esta visão depreciativa. Entretanto, com o passar do tempo, todos os povos e
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A ciência e a educação ocidentais foram construídas sobre uma base analítica, que tende a dividir o conhecimento para compreender os fenômenos. A partir dessa perspectiva mecanicista formaram-se compartimentos isolados que, embora tenham afinidades, desenvolveram métodos diferentes que não se comunicam. As escolas e universidades divididas em séries, departamentos, cursos e disciplinas são um bom exemplo disso. O pensamento complexo, por sua vez, é um paradigma que tenta mostrar
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A forma como Michel Foucault (1926-1984) analisou e interpretou a história foi de fato original e criativa, efetuando um resgate detalhado de documentos que poucos deram importância, realizando assim uma “arqueologia” em regiões abandonadas do passado. Ou, como diria o próprio Foucault, uma “exumação” de registros esquecidos. Ao realizar uma pesquisa documental sobre as prisões, os hospícios, a história da clínica e a linguagem de cada época, alguns fatos
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O cérebro também é chamado de “a morada dos pensamentos”, “computador perfeito” e “fábrica dos conhecimentos”. Com todas as suas funções, tem sido estudado por diversos ramos do saber. Sempre foi um desafio conhecer as complexas relações entre a cognição (aquisição do conhecimento, percepção), o comportamento humano e as atividades do sistema nervoso. Daí termos as áreas de estudo: Teoria do Conhecimento – desde os primeiros filósofos,
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Os filósofos durante séculos vêm discutindo os modos como podemos conhecer o mundo exterior. Os argumentos refletem uma preocupação quanto à validade das experiências sensoriais e sua relação com nossas crenças. Embora o entendimento do mundo venha da informação captada pelos nossos sentidos, podemos confiar nos sentidos para conhecer a verdade? Não podemos estar iludidos em relação ao mundo? Qual a importância da percepção da realidade para a Filosofia? Talvez, como Platão
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