Blog do Editor
Espaço dedicado a temas diversos, ligados ou não à Filosofia. Opinião do Editor, divulgação de textos populares, poesias, contos, curiosidades e comentários de notícias.
“Tornar-se selvagem” é um texto da educadora e líder indígena Jerá Guarani, do povo guarani mbya, que relata sua difícil jornada entre dois mundos. De um lado, o individualismo radical das grandes cidades, do outro, a vida comunitária das aldeias indígenas. A autora faz diversas críticas ao “mundo civilizado”, discorrendo sobre o brutal contraste social, a alimentação envenenada e o desrespeito à natureza tão comuns nas sociedades que se dizem mais
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Trava-língua é um exercício que consiste em falar rapidamente frases complicadas de pronunciar, contendo sílabas com sons similares. Esses jogos de palavras não são apenas diversão, mas também uma importante prática que melhora a dicção, a comunicação e a leitura em público. Os trava-línguas desempenham um papel importante no desenvolvimento linguístico, pois são aliados valiosos tanto para crianças como para os adultos que desejam melhorar suas habilidades de conversação.
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Journaling sempre foi prática comum entre artistas, escritores e pensadores. Atualmente é utilizado também como recurso terapêutico. Não há tradução literal para o termo, sendo melhor entendido como hábito de registrar pensamentos e sentimentos em um diário. Arthur Schopenhauer afirmou que “o mais belo pensamento pode ser esquecido se não é escrito”, por isso registrava sua rotina em diários; Friedrich Nietzsche se dizia “condenado a rabiscar”; os cadernos
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As estampas japonesas, cujo nome original é ukiyo-e, são uns dos maiores legados culturais do Japão. Sua beleza, originalidade e criatividade influenciaram a arte europeia do século XIX e fazem parte da identidade do país. A Grande Onda de Kanagawa, do artista Katsushika Hokusai (1760–1849), é uma das imagens mais conhecidas do mundo. Ouça esse post: O pintor holandês Vincent Van Gogh pendurou algumas estampas japonesas em seu quarto em Arles e fez uma versão da obra A ponte
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O pintor franco-dinamarquês Camille Pissarro (1830-1903) é um dos fundadores do impressionismo, movimento artístico surgido na França no final do século XIX. Neste período, a Europa vivia a Belle Époque, fase marcada por mudanças no ambiente intelectual. Juntamente com Claude Monet, Renoir e outros artistas, Pissarro pretendia romper com antigas tendências — como o realismo e o romantismo — e criar uma nova concepção de arte, seguindo o espírito da época. Pissarro nasceu nas
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O pintor francês Claude Monet (1840-1926) é considerado o maior representante do impressionismo, um movimento surgido em Paris no século XIX que buscava romper com imposições acadêmicas e produzir um novo tipo de arte. Uma obra impressionista deve, acima de tudo, ter um compromisso com o presente. Através de um olhar desprovido de preconceito e subjetivismo, o artista retrata suas impressões iniciais do tema observado, enfatizando principalmente a luminosidade. Esta perspectiva se
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O pintor holandês Vincent van Gogh (1853 – 1890) é um dos artistas mais influentes do século XX. Atualmente seus quadros estão entre os mais caros do mundo, contudo, na sua época, seu estilo era considerado estranho e incompreensível. Viveu na pobreza e na solidão; era sustentado pelo irmão Theo, um comerciante de arte que tentava vender as obras de Van Gogh sem sucesso. Durante toda sua vida vendeu apenas um quadro, a “Vinha Encarnada”, para a pintora belga Anna
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As obras-primas de Leonardo da Vinci já seriam suficientes para colocá-lo entre os artistas mais talentosos e influentes de todos os tempos. Contudo, sua fama de gênio universal tem origem nos esboços, desenhos, invenções e anotações registradas em seus cadernos de estudo, que foram publicados apenas séculos após sua morte. Os cadernos tinham ainda um detalhe excêntrico: foram escritos de forma invertida. Assim, as anotações só podem ser lidas se colocadas na frente de um espelho.
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Leonardo da Vinci (1452-1519) é reconhecido como uns dos artistas mais brilhantes de todos os tempos. Isso levando em consideração apenas suas obras primas, como a Mona Lisa e A Última Ceia. Essas poucas obras — menos de vinte confirmadas chegaram até nossos dias — já seriam o suficiente para colocar o artista de Florença ao lado de outros gênios da arte como Michelangelo. Devido à quantidade de estudos, anotações, esboços e invenções registradas em seus cadernos, é também
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Jean-Baptiste Debret chegou ao Brasil em 1816, compondo a Missão Artística Francesa. Era formado pela Academia de Belas Artes da França, além de sua formação em Engenharia. A situação política da França, aliada à tristeza pela morte de seu único filho, trouxe Debret ao país. Seu olhar atento para a vida cotidiana nos legou uns dos mais importantes registros do início do século XIX, documentando em imagens a cultura indígena e os horrores e as injustiças da escravidão no
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A obra Moby Dick, de Hermann Meville, utiliza o mar para falar de nossos conflitos interiores. O mar é uma das melhores metáforas para a alma, e o autor constrói sua narrativa na rotina perigosa e impressionante de um navio baleeiro do século XIX. O perfeito equilíbrio entre aventura, drama e psicologia transformou Moby Dick em um clássico da literatura mundial. No confronto com o mar e seus leviatãs, os personagens de Moby Dick enfrentam seus próprios monstros — que são tão reais
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O Mundo dos Separados é um texto de autoria do índio Lúcio Flores Terena. O tema do texto refere-se à visão de um mundo religioso desconhecido do resto do Brasil. Ainda que a cultura e a religião dos povos indígenas sejam parte integrante da cultura brasileira, é ainda um mundo estranho para o resto do país; ainda visto sob a ótica limitada do preconceito. Seu autor, além de integrante dos povos indígenas, é também teólogo, sociólogo e mestre em Ciência da Religião. Este
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